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'Muito estranho': por que filha de homem achado morto na piscina questiona versão de afogamento dada pela ex-mulher

ÁUDIOS: antes de ser achado morto em piscina, homem reclamou de vômitos e mal-estar A empresária Bruna Carneiro questiona a informação inicial apresentada ...

'Muito estranho': por que filha de homem achado morto na piscina questiona versão de afogamento dada pela ex-mulher
'Muito estranho': por que filha de homem achado morto na piscina questiona versão de afogamento dada pela ex-mulher (Foto: Reprodução)

ÁUDIOS: antes de ser achado morto em piscina, homem reclamou de vômitos e mal-estar A empresária Bruna Carneiro questiona a informação inicial apresentada à polícia de que o pai, Walter Gilmar de Pádua Carneiro, de 65 anos, morreu por afogamento dentro de casa em Bebedouro (SP). A versão foi apresentada em janeiro pela professora de estética Jussara Fernandes, de 62 anos, que vivia com Walter à época, meses antes de ser presa após confessar ter matado e enterrado um namorado de 21 anos no quintal da mesma casa. Para isso, Bruna menciona, entre outros detalhes (veja mais abaixo), o fato de o pai ter apresentado uma piora no estado de saúde nos dias que antecederam a morte dele, com quadro de vômito e sonolência. Ele também tinha intenções de se separar, mas se sentia ameaçado, segundo a filha. "É muito estranho. No dia anterior e uma semana antes ele começar a passar tão mal, ele ficar tão fraco, tão fragilizado como ele estava e acontecer esse fato", diz. Faça parte do canal do g1 Ribeirão e Franca no WhatsApp Áudios feitos pelo próprio Walter (ouça acima) dias antes de morrer e obtidos pela EPTV, afiliada da TV Globo, reforçam essa informação. "Parece que me deu até febre, quase que eu morri. Se for ver eu até tô melhor que a semana passada, vomitei a cada dez, quinze minutos", dizia, em uma das mensagens. Walter Gilmar de Pádua Carneiro, de 65 anos, foi encontrado morto na piscina da mesma casa onde atual companheiro de Jussara foi morto e enterrado em Bebedouro (SP) Reprodução/EPTV Bruna ainda não foi ouvida oficialmente pela Polícia Civil nessas investigações, que começaram depois que a professora confessou ter matado e enterrado, no mesmo local, meses depois, o então namorado Alex Sandro da Silva Rocha, de 21 anos. No crime mais recente, Jussara responde por homicídio e omissão de cadáver. Ela alegou legítima defesa ao dizer que desferiu golpes de tesoura no namorado. A defesa dela não foi encontrada nesta segunda-feira (27) até o fechamento desta notícia. Polícia investiga se mulher que matou e enterrou namorado também matou o ex-marido Encontro morto na piscina Walter foi encontrado morto dentro da piscina de casa em janeiro, no bairro Eldorado. No registro da Polícia Militar consta que foi a professora de estética foi quem encontrou o corpo do ex-marido. Ela disse que havia saído por volta das 6h30 da manhã para entregar um produto a uma amiga e que Walter ficou dormindo, passou na feira e no mercado, e voltou para casa por volta de 9h30. Segundo ela, ao abrir a área da piscina para a cachorra, viu o companheiro na água. LEIA TAMBÉM Marido de professora achado morto em piscina queria se separar e se sentia ameaçado, diz filha Mulher alegou legítima defesa ao matar namorado com 40 tesouradas e enterrar corpo no quintal, diz delegado Polícia vai investigar se mulher que matou e enterrou namorado no quintal está envolvida na morte de ex-marido Jussara disse ainda que Walter tinha ataques epilépticos, inclusive teria sofrido um na noite anterior. Na época, o caso foi registrado no 2º Distrito Policial como morte suspeita, e o laudo necroscópico apontou afogamento como a causa. Jussara Luzia Fernandes é suspeita de matar namorado e enterrar corpo no quintal em Bebedouro, SP Reprodução O caminho até a piscina e a sujeira na calça Além do estado de saúde levantar suspeitas, Bruna questiona informações dadas por Jussara à polícia, como a explicação de que tinha ido à piscina abrir a casa do cachorro, quando teria descoberto a morte de Walter. "Acho muito estranho, porque quando você abre o portão já dá pra ver uma pessoa morta", aponta. A empresária também suspeita da forma como o pai foi encontrado morto, com roupas sujas de terra e todos os acessórios no bolso. Pelo horário, segundo ela, Walter não tinha por que passar pela piscina. "Ele caiu de roupa, de sapato, com carteira, tudo realmente para ir trabalhar e ele sair de casa para ir trabalhar. Nesse horário ele iria diretamente para o carro, não passaria pela piscina." Além disso, Bruna, desconhece a informação prestada por Jussara de que Walter tivesse ataques epilépticos. "Não é do nosso conhecimento, de ninguém, nem da família." Veja mais notícias da região no g1 Ribeirão Preto e Franca